Por que insistimos nos erros?
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A ciência do comportamento vem deixando claro há muito tempo como nós nos comportamos de maneira geral. Em específico, por que nos mantemos fazendo as coisas do mesmo jeito em determinadas situações e em outras nós mudamos. Isso tem a ver com as consequências das nossas ações.
Quando fazemos algo que gera consequências boas, produtivas ou prazerosas, a tendência é que a gente continue a se comportar da mesma forma. E quando o que fazemos traz malefícios, incômodos ou gera situações aversivas no geral, a tendência é que a gente pare de fazer o que ocasionou essas coisas.
Mas aí, diante disso, vem a dúvida: por que então não estudamos pra provas, ignoramos nossos amigos, comemos tão errado ou não nos exercitamos mesmo sabendo que tudo isso nos faz mau e que mudar alguns hábitos poderia fazer a nossa vida mais saudável e satisfeita?
Bom, a grande verdade é que para cada um desses exemplos citados (e qualquer outro semelhante) existem bons motivos para você continuar insistindo nos mesmos erros.
Para ilustrar: não estudar para uma prova importante que você não domina o conteúdo é claramente algo que você não deveria fazer, pois vai tirar nota baixa e pode reprovar.
Mas acontece que estudar algo que você não gosta é realmente chato, o que por si só já nos faz ter a tendência de evitar.
E além disso, é interessante perceber que não existe o comportamento de não estudar, o que existe são vários possíveis comportamentos que competem com o comportamento de estudar, como jogar, dormir, conversar ou ver um post interessantíssimo de uma página incrível do Instagram, que em geral são mais agradáveis (ou menos chatos) que o que você deveria fazer.
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